domingo, 21 de agosto de 2016

The house of rising sun

Gostei do comentario da moça da Band sobre chuva que apaga a tocha mas que tb traz a arvore do renascimento. Um renascimento que um lado bobo e chorao meu torce para que seja real.

A chuva ja caia no Maracanã... No I-ching, ela normalmente simboliza o alivio das tensoes, abertura, libertacao...

Assim, sinceramente, espero.

Lagartixa

A duvida que nao quer calar: comemorar um gol fazendo o gestual do Bolt (sim, eu sei, foi para agradar ao proprio que estava no estadio), desabafar na vitoria com frase do Zagallo, usar frase do Cristiano Ronaldo pra fazer pirraça de algo que ja foi ha dois anos, receber medalha com visu de atleta de cristo celebre do Sao Paulo da decada de 90 e comemorar voltando com uma ex.
É isso mesmo, produçao?

Agora eu entendo porque ele se esmerava tanto com os cortes de cabelo. Sem eles, o rapaz e so uma imatura colcha de retalhos de referencias de terceiros.

Tomara que pelo menos o futebol melhore cada vez mais e nao lhe falte em 2018.

sábado, 23 de julho de 2016

Paradoxo Tostines "vida/arte"

"Seriam tanto a personalidade histriônica quanto a despersonalização transtornos agravados e/ou potencialmente disparados por influência e/ou presença precoce da tv na percepção da realidade?"

Quando o Marcelo postou isso no grupo que participamos, os comentarios foram os mais diversos. E a conversa acabou desandando para necessidade que sempre tivemos de mimetizar outros comportamentos dominantes como forma ate de construir a personalidade.

Talvez nem fosse tanto essa a proposta da pergunta original, que era mais tecnica e puntual, mas me fez pensar quais outros artificios no passado fizeram o papel que os meios de comunicacao fazem hoje na construcao das personas e no preenchimento do vazio existencial, tao comum do genero humano? Somos seres sociais e existimos hoje em detrimento de outros hominideos por conta exatamente da capacidade de sociabilizar e criar sentido com um sistema de linguagem bastante especializado.

Teatro, tabernas, pracas, missas..? Acredito que nos primordios da nossa sociedade, qualquer ponto de reuniao poderia ser propicio para a mimetizacao do comportamento dominante. Acredito que ate a  caracteristica de "tomar conta da vida de outrem" faz esse papel. Porque para mimetizar e preciso observar e a mente humana e inquieta demais para apenas observar sem fazer conexoes.

Hoje enquanto eu esperava o onibus sair reparei que um senhor maltrapilho estava tentando embarcar, mas alguma coisa deu errado e ele foi impedido. Nada demais exceto pela conversa que aconteceu no banco atras de mim. Nos quinze minutos que antecederam a partida do onibus, as duas pessoas que estavam atras de mim supuseram pelo menos umas quatro historias diferentes enquanto observavam o senhor maltrapilho argumentar com o fiscal de viagem. Desde o porte de um bilhete falso comprado de alguem de ma fe ate o abandono de algum amigo que foi embora e o deixou pra tras.

Enquanto eu ouvia as historias eu nao podia evitar de lembrar do topico do Marcelo e pensar: quem precisa de meios de comunicacao tendo uma capacidade tao especializada de observacao e criacao como a nossa? Com uma capacidade dessa, qualquer coisa pode ser o alvo.

Ate o nada.

Boas Iniciativas

O grande problema que vejo aqui é que tudo que se torna um movimento significativo gera uma demanda destrutiva.

Se muita gente começar a fazer isso, os supermercados vão começar a querer vender essas coisas, que antes descartavam, e adeus sustentabilidade...

Esse mundo ta cheio demais.

VEJA A REPORTAGEM AQUI

quinta-feira, 21 de julho de 2016

LUA EM GREMLIN

Como eu tenho gêmeos forte e zero de sensibilidade, Guilherme, vou colocar aqui uma piadinha que eu acho que sintetiza todo meu blablabla de hoje pra vc (ha um ano a contar de hoje)

Mudam os anos mas o formatos carcomidos se mantém

Recuperei este texto sobre uma novela que ja era reprise na epoca do texto. E o texto e do ano passado...
Mais-do-mesmo, mais-do-mesmo, mais-do-mesmo, para sempre mais-do-mesmo....

"Novamente aqui estou eu, na sala de espera do laboratorio e a tv esta ligada em uma novela da globo.

Uma daquelas novelas engajadas mostrando sem terra, politicos e outras coisas do genero. Dai vc ve o Carlos Verezza, com aquela dramaticidade de Anthony Hopkins, exaurido e destruido apos um discurso, provavelmente questionando alguma injustica ou podridao que todo mundo sabe que existe mais fica chocado quando ve... E eu me pego olhando pra isso e pensando:  velha formula dramatica, os velhos olhares vidrados para o nada, os velhos temas e os velhos formatos de sempre...

Na cena seguinte é a vez de dois atores relativamente novos, que devem representar pessoas humildes, mas engajadas, conversando com aquela simplicidade forcada, aquela eterna gravidade dos engajados politicos de telinha.

E por ai vao as atuacoes, todos bons atores dando seu maximo, acredito, para temas tao batidos e estereotipados... Como eles conseguem??? Se eu, com 40 anos nao aguento mais nem olhar pra todo esse glace, esse formato passado, essa ideologia sanitizada e fora da realidade, como eles conseguem se olhar nas telas e nao enjoar de si proprios nessa buracracia utopica de novela, por anos e anos e anos.? E essa novela, Rei Do Gado, é de 96!!! O formato continua igual!

Como conseguir se levar a serio representando algo tao fake, tao sem verdade, tao sem sentido, por tanto tempo, sendo que teoricamente caberia o artista romper exatamente com essa burocracia, com esse lugar-comum...

Eu senti um certo amargor, tipico de quem percebe ja tarde demais que ta todo mundo buscando a saida pro lado errado...."

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Erdogan'un suçu ne?

A grande merda de assistir a essas novelas turcas, é que agora Erdogan pra mim e nome de vilão, tarado e mal carater....

Uma bençao?

"Quanto mais claro é o conhecimento do homem, quanto mais inteligente ele é, mais sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos."

- Arthur Schopenhauer

Nao sei... Antes eu ate achava isso, mas agora penso que se for possivel lidar com o conhecimento da mesma maneira como se lida com os pensamentos durante a meditacao: observacao sem apego, sabendo que conhecimento é algo que se transforma a cada momento e que verdades absolutas nao existem, talvez o "sorriso" fique mais facil.

Talvez o sofrimento venha da necessidade de posse.
De novo.