quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre som e silencio...

Segue a primeira tarefa que fizemos para sintetizar o Módulo I:

1-Com suas palavras conceitue o que é Psicologia Transpessoal
Um conjunto de ferramentas que nos ajuda a entender e estourar a bolha que nos separa do Todo.
2-Quais os elementos estruturais da Abordagem Integrativa Transpessoal?
Conceito de unidade
Conceito de vida
Conceito de ego
Estados de consciência
Cartografia da consciência
3-Qual o significado de cada um desses elementos?
Conceito de unidade: é o Todo em que estamos contidos (com bolha ou sem bolha)
Conceito de vida: algo como o conceito do chi para os chineses que se comporta como os cinco movimentos (e não elementos) da Medicina Tradicional Chinesa. É o fluxo de energia que se movimenta e a tudo movimenta. Como o ar que passa pelo corpo de uma flauta produzindo o som. Sob essa ótica, temos som e silêncio e é esse conjunto que cria a musica. Se entendêssemos vida e morte como som e silêncio, compreenderíamos a musica da existência, do Todo, e vibraríamos com ela mais integralmente.
Conceito de ego: a bolha. Pense em uma orquestra. A “bolha” – a separação – é tremendamente necessária enquanto o músico está aprendendo a melodia, mas no momento em que aprendeu e está com a orquestra, ele é parte de um todo muito maior e tem com fluir de acordo com esse Todo. É como a rodinha da bicicleta quando estamos aprendendo a ter equilíbrio.
Estados de consciência: essa “bolha” tem camadas – como uma cebola – e por sorte essas camadas tem “janelinhas” que nos permitem ver o que tem do outro lado. A gente – acidental ou intencionalmente – olha pro que tem do outro lado dessas janelinhas, gosta, e quando volta percebe que para chegar lá naquele lado tem que estourar aquela “camada” da bolhona. Se ela for de sabão, tanto melhor, mas se for de concreto protendido, bom, você terá um certo trabalho...
Cartografia da Consciência: Essa é a “trilha de doces” que você faz no caminho toda vez que se atreve a fuçar cada nova janelinha que descobre em sua bolhona. Para não se perder e principalmente, para poder voltar quantas vezes forem necessárias para se convencer a começar a estourar essa camada e incorporar esse “novo mundo” de vez.
4-Os aspectos dinâmicos são constituídos de dois eixos, quais são eles?
Eixo evolutivo
Eixo experiencial
Na verdade para chegarmos nas “janelinhas” descritas acima, precisamos de um conjunto de “lentes” (REIS) que se ajustadas perfeitamente entre si, nos fazem ter visão clara delas. Mais ou menos como a função transcendente do Jung.
5-Descreva o significado dos elementos e funções psíquicas da Abordagem Integrativa Transpessoal?
Razão: “tem que ser selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado, se quiser voar!”. Encaixota e etiqueta tudo o que é perceptível. Acredito que essa seja uma característica essencialmente humana, se não me engano, gerada pelo lobo frontal – aquele responsável pela linguagem, pelo pensamento lógico e abstrato, por fazer associações afetivas e etc. Um pouco diferente do que classificava Jung, para a Transpessoal, essa inclui sentimento e pensamento. Ou, melhor dizendo, a Razão para a Transpessoal resume as funções racionais de Jung. Me lembra um pouco o que se diz do chakra laríngeo e cardíaco.
Emoção: é aquele monte de coisas que nasce do nosso cérebro mais primitivo, o límbico, que originalmente garantia nossa sobrevivência e que hoje em dia a gente insiste em querer dominar ou até calar, com conseqüências desastrosas para a psique como um todo. Eu vejo uma certa semelhança entre isso e as forças primitivas da natureza, como os tremores de terra, tsunames, furacões, mas também como a brisa suave da praia, a marolinha da manhã, a chuva fraca que refresca... Podemos tê-las como amigas ou inimigas, sabendo que como inimigas elas são mortais. Mas controlá-las? Jamais. Elas sempre nos movimentaram, por bem ou por mal. Me lembra um pouco o que se diz do chakra esplênico e plexo solar.
Intuição: uma vez li que existia a possibilidade do cérebro ser como um aparelho de rádio cuja antena capta ondas externas do que chamamos de “inconsciente” e decodifica para nós, de forma que, no final, achamos que tudo isso está “dentro de nossa cabeça”. Não sei se é verdade, mas entendo a intuição como algo mais ou menos nesse sentido quando imagino que esta é aquela parte que enxerga além de nós mesmos ou que pelo menos tem o poder de síntese do que temos em  mãos de forma a podermos ver “o quadro todo” ao invés das partes. Os adeptos das teorias da conspiração que me perdoem o exemplo “iluminatti”, mas é como o “olho que tudo vê”, aquele que fica em cima da pirâmide. Me lembra um pouco o que se diz do Chakra frontal e coronário
Sensação: sendo a Razão a lente que usamos para encaixotar e empacotar tudo que percebemos a nossa volta, é difícil imaginar uma sensação pura – assim como a intuição e a emoção Tb -, livre de qualquer conceito. Mas arrisco dizer que essa “sensação pura” acontece nos lobos temporal e parietal, ou seja, onde processamos as informações referentes ao tato, dor, temperatura, equilíbrio, localização no espaço e etc. É uma função tão básica quanto a emoção. Essa função me lembra o chakra básico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário